Sem categoria 19/03/2014 17:44

Ao lado do Marista, prédio imprestável do MP tem foco da dengue

Por fatorrrh_6w8z3t

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Por Moises de Lima
A cantora Glorinha Oliveira, um dos grandes nomes da música potiguar, está assustada:
“Ali  pode ter foco de Dengue e ninguém faz nada para resolver isso”, aponta. Moradora da Rua José de Alencar, Cidade Alta, onde está localizado um prédio do  Ministério Público do Rio Grande do Norte, abandonado há cerca de seis anos, ela não sabe mais a quem apelar.
Na casa da cantora duas pessoas já tiveram Dengue  – o  filho e a nora. Agora o medo de assaltos e arrombamentos praticados pelos invasores do prédio se soma ao temor da proliferação da doença . “Esse prédio está se tornando também um caso de saúde pública”, disse Glorinha.
Dentro do prédio, são visíveis as poças de água paradas acumuladas pelas chuvas que caíram nos últimos dias.  “A água caiu pelo teto arrombado pelos usuários de drogas que dormem por lá“, disse Amadeus Oliveira, neto da cantora.
A situação revolta e deixa ainda mais preocupados moradores, comerciantes da área onde se localizam também os colégios Santo Antônio Marista, Cade e CDF e a Escola  Watford.
A maioria se queixa das ações dos  marginais que utilizam o prédio.
Hoje à tarde, a reportagem do portalnoar.com constatou a presença de focos de insetos e uma grande quantidade água e lama acumulada no térreo do prédio.
Ao lado, um veículo de Combate a Dengue da Secretaria Estadual de Saúde estava estacionado, mas não havia  a presença de agentes sanitários para vistoriar o local.
O coordenador da Divisão de Controle da Dengue da Secretaria Municipal de Saúde, Lúcio Pereira informou não ter conhecimento de nenhum pedido de fiscalização do equipamento feito pelo Ministério Público.
“Também não há registros de vistorias de agentes para eliminar a proliferação do mosquito Aedes aegipt, vetor da Dengue.”
Michele Oliveira, moradora da rua, afirma que algumas  pessoas da família já tiveram dengue. “Aqui temos duas pessoas que já  ficaram doentes”, denuncia.
“Vamos fazer a denuncia à secretaria de saúde, para que possa ver se há focos do mosquito e nos livrar desse mal”, acrescenta.
Paradoxalmente, o Ministério Público, que não lembrou de fiscalizar um possível foco de Dengue intramuros, abriu um inquérito, através da Promotoria de Saúde, para fiscalizar as ações desenvolvidas pela Secretarias Municipal e Estadual de Saúde no período de 2014 e 2017, para o combate à doença.
 

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista