Sem categoria 15/03/2014 08:24

Paulo Goulart e a arte da locução

Por fatorrrh_6w8z3t

Paulo Afonso Miessa, conhecido nacionalmente como Paulo Goulart, foi uma das vozes mais ativas na publicidade brasileira.
O tom grave e claro veio tanto da genética – o tio Airton Goulart, foi radialista -, quanto da profissão – começou como locutor em rádio fundada por seu pai em Olímpia, interior de SP.
E disso ele fez também uma profissão: com a voz convincente, emprestou credibilidade a marcas como Unilever, Itaú e outras campanhas.
E foi o rádio que o trouxe a São Paulo. Fez teste para locutor na Rádio Tupi e ficou em segundo lugar. E foi contratado. O ano era 1950 e a TV havia nascido no País apenas um ano antes.
A pioneira TV Tupi, por exemplo, era viabilizada comercialmente pela Rádio Tupi. Fazer TV, segundo o ator disse em uma ocasião, era uma obrigação de quem trabalhava na rádio.
Em 1952, conheceu Nicette Bruno, com quem fez a primeira peça de teatro. Casaram-se no ano seguinte e, em 1954, ele estreou no cinema. Na Rede Globo, entraria apenas em 1969.
Entre os trabalhos, fez as novelas Uma rosa com amor, Éramos seis, Gaivotas, Plumas e paetês, Roda de fogo, Fera radical, O dono do mundo, Mulheres de areia, Duas caras, América e as minisséries Aquarela do Brasil, Um só coração, JK, Amazônia: de Galvez a Chico Mendes. As últimas novelas foram Ti-ti-ti (2010) e Morde & Assopra (2011).

Deu em Meio&Mensagem
Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista