Sem categoria 10/03/2014 05:45

Mendigo natalense reencontra ex-aluna

Por fatorrrh_6w8z3t

A história do mendigo natalense que há um ano perambula pelas ruas do Leblon, no Rio de Janeiro, chamado Carlos Ricardo da Nóbrega Júnior, que diz ter 21 anos, tem novos e emocionantes capítulos hoje.
Veio novamente de Portugal, da ex-aluna deyserichtet@hotmail.com  (Deyse Marinho Albuquerque).
Para Deyse, Ricardo foi o “Meu primeiro e inesquecível amor, passou por coisa que poucos sabem. Meu amor proibido, pois eu era uma menina de família e ele meu professor de dança, um sem futuro”.
Ela o encontrou. Ainda por telefone.
Leiam a narrativa da ex-aluna e a conversa com o professsor, enviada para o Fator RRH hoje às 5 da manhã.
“Pessoal que está preocupado com Ricardo, eu o encontrei, e já estive a falar com ele, mesmo estando longe do Brasil. Hoje em dia a Internet nos ajuda muito, consegui achar o número de uma filial do tal restaurante cafeína, que aparece na reportagem, e então consegui o número do cafeína em frente ao banco que é seu lar.  A reportagem já faz um ano mas ele ainda se encontra no mesmo banco. Uma atendente do restaurante ficou assustada, quando perguntei, falou que sabia quem era, eu perguntei se ele ainda andava por lá, ela disse que sim, que estava lá fora sentado no banco.
A emoção foi grande e a vontade de falar com ele, mas ela assustada não permitiu. Todo o momento a pensar como eu poderia falar com ele, liguei mais uma vez a noite, e finalmente me atendeu outra pessa no qual permitiu que eu falasse com ele.
Ricardo achou que o senhor estava a brincar com a cara dele, mas aos poucos fui falando falando e ele se apercebeu que era mesmo eu, ele lembrou de coisas engraçadas e se disse que estava feliz, pediu muito obrigado por saber que estávamos preocupados com ele, e que ele só queria um emprego, e não consegue. Perguntei ao senhor o que ele fazia por lá, disse que ele passava todo o dia no banco e escrevia e gostava de ler.P
Perguntei a Ricardo o que ele escrevia e ele disse que estudava estudava todos os dias pra conseguir emprego, perguntei se ele queria voltar pra Natal, ele disse que não tinha como voltar, disse que sua vida está muito difícil e que tem muita fome, perguntei se lhe davam comida, algumas vezes sim. O senhor do restaurante disse que ele já há mais de ano est’ nesse banco e toda gente já o conhece por ali, nunca fez mal a ninguém.
Perguntei se estará metidos em drogas ou se já robou e ele disse que nunca soube nada, que ele é muito tranquilo, eu contei ao senhor que ele era um grande bailarino e professor na nossa cidade, um artista, e ele falou todos por aqui comentam que ele é diferente e por isso gostam dele mas não tinham ideia do que ele seria,
Ricardo me disse ter seu DRT de bailarino e que está esperando um emprego, até hoje… pareceu atordoado um pouco, mas ao fim da conversa foi emocionante ele parecia finalmente ter encontrado uma luz no fim do túnel, uma chamada inesperada, estava feliz dava gargalhadas e pedia muito muito obrigada por tentar me ajudar. Eu falei que uma aluna dele falou que aprendeu a ser forte com ele, e que ele tinha que ser forte ele a sorrir muito e disse sim eu vou ser agora vou ser sim forte vou esperar. ..

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista