Sem categoria 13/09/2013 05:09

Números do IBGE para o RN surpreendem Fecomércio

Por fatorrrh_6w8z3t

“Ficamos surpresos com os números. Tudo indicava, e até o próprio IBGE reconhecia, que deveria haver uma desacelração neste crescimento agora no segundo semestre. Na busca por explicações eu enxergo o fato de que a massa salarial paga no Rio Grande do Norte cresceu 3,2% em julho, segundo dados do Caged, ao passo que no Brasil este número foi zero, ou seja, ficou estagnado. Além disso, vimos observando alguns poucos investimentos públicos, notadamente das prefeituras. Mas temos diversos fatores que apontam para um quadro de vendas crescendo menos, ou até mesmo se retraindo. Os níveis de inadimplência e endividamento estão se posicionando entre estáveis e maiores; estamos gerando menos empregos e o turismo, que é uma de nossas principais atividades econômicas vive uma grande crise”, diz o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.
Sobre o impacto do Minha Casa Melhor nos números, o presidente diz que não creditaria todo este desempenho apenas ao programa estatal. “Não acredito que, sozinho, o programa tenha conseguido alavancar tanto estas vendas.
Os números dele não teriam esta força. Ele ajuda, claro. Mas não explica tudo.
O IBGE só pesquisa estabelecimentos com mais de 20 empregados e a imensa maioria das nossas empresas do setor de Comércio, Serviços e Turismo, fica de fora desta faixa.
Esta seria uma explicação para nossa surpresa nos números e também para o quadro que vemos em conversas com empresários do comércio potiguar, que simplesmente não conseguem enxergar, no dia a dia de suas lojas, este crescimento de dois dígitos”, diz Queiroz.
Com o número de julho, o percentual de crescimento acumulado em 2013 pelo varejo potiguar já bateu em 9,5%, acima, portanto, dos 7,6% que o varejo cresceu em 2012.
No próximo mês de outubro, a Confederação Nacional do Comércio irá reunir as equipes técnicas de todas as Federações do Comércio do país, no Rio de Janeiro, com a cúpula do IBGE nacional. Na pauta, as metodologias empregadas na apuração dos dados dos varejos nacional e estaduais.
“Não temos dúvidas da competência do IBGE e dos seus técnicos. Mas esperamos que, depois desta reunião, possamos entender melhor os números que vêm sendo apurados pelo instituo, sobretudo no nosso estado”, diz Marcelo Queiroz.
Quadros

Mês

2011

2012

2013

Janeiro

14,60%

2,80%

7,60%

Fevereiro

13,40%

-1,00%

6,20%

Março

-9,40%

7,40%

13,20%

Abril

7,80%

1,40%

16,80%

Maio

11,10%

6,90%

10,30%

Junho

7,80%

13,60%

2,10%

Julho

6,20%

9,40%

10,00%

Agosto

9,60%

11,50%

Setembro

3,70%

5,80%

Outubro

-0,10%

14,60%

Novembro

1,90%

9,90%

Dezembro

4,00%

7,50%

NO ANO 5,50% 7,60% 9,46%

Índice e variação do volume de vendas no comércio varejista ampliado (1), por Unidade da Federação – Julho 2013

Unidade da Federação Índice de volume(2) Variação
Mensal (3) Acumulada (4)
mai/13 jun/13 jul/13 No ano 12 Meses
Brasil 113,4 4,3 -2,0 3,7 3,7 5,8
Rondônia 114,7 5,4 -3,7 -1,8 3,8 3,9
Acre 122,4 12,5 2,1 2,8 10,8 11,0
Amazonas 107,9 0,6 0,7 5,4 2,7 1,6
Roraima 123,0 8,5 2,0 3,3 8,3 11,5
Pará 115,8 4,1 -1,7 1,9 4,7 8,0
Amapá 120,0 3,8 3,9 4,5 7,3 12,1
Tocantins 121,9 7,3 2,0 -3,1 5,5 10,0
Maranhão 123,0 8,6 3,0 4,2 7,1 10,1
Piaui 121,9 4,0 4,7 9,7 7,3 7,5
Ceará 115,1 2,1 -11,6 -2,1 -0,4 3,8
Rio G. do Norte 120,6 10,9 2,1 10,0 9,5 9,6
Paraíba 119,2 10,8 3,2 15,1 9,3 8,7
Pernambuco 118,8 4,9 -3,0 7,8 4,3 6,4
Alagoas 116,7 6,0 -3,6 1,5 3,7 8,4
Sergipe 109,2 6,1 -3,8 4,2 2,9 5,4
Bahia 113,9 5,7 -6,2 2,0 1,3 5,8
Minas Gerais 106,2 1,5 -3,6 -1,1 1,1 3,1
Espirito Santo 98,5 -9,6 -16,0 -1,4 -3,6 1,7
Rio de Janeiro 112,9 8,6 -0,3 7,9 5,9 5,7
São Paulo 113,1 3,3 -1,8 1,6 2,7 5,7
Paraná 116,9 7,7 0,0 7,0 6,9 6,8
Santa Catarina 107,9 3,1 -1,6 5,1 2,8 4,2
Rio Grande do Sul 117,8 3,5 -0,3 9,9 5,9 7,7
Mato Grosso do Sul 124,0 12,4 4,2 11,3 11,6 12,6
Mato Grosso
Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista