São Paulo, Ahmedabad, Beirute, Bogotá, Copenhague, Johannesburgo, Istambul, Londres, Los Angeles, Lyon, Melbourne, Munique, São Petersburgo, Xangai e Singapura mostraram oportunidades associadas à urbanização.
De acordo com a pesquisa, essas “cidades globais” buscam criar, hoje, condições prévias para mobilidade eficiente, acessível e ecológica no futuro.
A expansão do transporte público é a mais alta prioridade nestes locais. Isso inclui mais linhas de transporte público que funcionem com maior frequência, além de serviço mais confiável.
Dessa forma, as cidades estão respondendo às demandas dos cidadãos: para eles, a qualidade do transporte público é tão importante quanto a duração da viagem, no momento de escolher um meio de transporte. Por esse motivo, as cidades não estão investindo apenas na infraestrutura de transporte público, mas também – e cada vez mais – em sistemas de informação e de comunicação fáceis de usar.
Especificamente em São Paulo – maior cidade de toda a América do Sul, atualmente com 11 milhões de habitantes em uma área de 1.523 quilômetros quadrados – a população praticamente dobrou entre as décadas de 40 e 80, passando de 4,7 mi para 8,5 milhões. Em função desse rápido crescimento, a infraestrutura de transporte foi improvisada de maneira generalizada e o desenvolvimento urbano ficou marcado pela expansão indiscriminada, observa o estudo.
A pesquisa indica ainda que 29% de todas as viagens são feitas em carros particulares e 39% por meio do transporte público local. Apenas sete anos atrás, era o contrário. Investimentos na infraestrutura de transporte público resultaram nessa mudança de ênfase.
O sistema de transporte público da cidade atende mais de 16 milhões de pessoas, todos os dias. Tendo em vista o alto consumo de energia – o setor de transportes é uma das principais fontes de emissão de gases de efeito estufa – 90% dos poluentes do ar são atribuídos ao trânsito.
A Secretaria Municipal de Transporte (SMT) espera que um Plano de Controle da Poluição Veicular possa produzir melhorias, como reduzir em até 10% ônibus que utilizam combustíveis fósseis no transporte público.
Deu no ClubeOnline
Leia o estudo na íntegra aqui.