Impostos 14/08/2025 12:44
Haddad defende aumento de impostos e diz: “Essas medidas não machucam ninguém”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 12, que o governo está comprometido em cumprir a meta fiscal deste ano e trabalhar para atingir a do próximo ano.
Durante uma audiência na Comissão Mista do Senado, ele defendeu a necessidade de rever não apenas os gastos públicos, mas também as desonerações tributárias.
“Não adianta limitar a despesa primária se nós não limitarmos também o gasto tributário”, afirmou Haddad, reforçando que o foco do governo é melhorar as contas públicas.
Haddad participou da discussão da Medida Provisória 1303, que trata do aumento na tributação de aplicações financeiras, como forma de compensar a revogação do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A comissão que analisa a medida é presidida pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) e tem como relator o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
Um dos pontos centrais da MP é o fim da isenção fiscal para instrumentos financeiros incentivados, como os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) e os Fiagros (Fundos de Investimento nas Cadeias Agroindustriais), que passarão a ser tributados com 5% de imposto de renda.
Haddad relatou que tem mantido diálogo com representantes dos setores afetados, como o agronegócio e a construção civil, para apresentar os dados e justificar a mudança:
“Estamos recebendo os setores do agronegócio e da construção civil, explicando os números. É um conjunto que todo ele faz sentido e vai promover mais desenvolvimento e não menos desenvolvimento.”
O ministro voltou a defender a necessidade de justiça tributária no país, classificando as novas medidas como justas e equilibradas:
“Essas medidas não machucam ninguém. No Brasil, o dono da cobertura não paga condomínio. E o zelador é descontado no imposto de renda”, afirmou Haddad, criticando a atual distorção na distribuição da carga tributária.
Durante a sessão, o ministro também foi questionado sobre as mudanças nas regras de acesso ao Seguro-Defeso, especialmente no que se refere à homologação do Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), documento essencial para pescadores terem acesso ao benefício.
A MP 1303 propõe que essa homologação passe a ser responsabilidade de autoridades municipais ou distritais, o que tem gerado forte crítica de pescadores e entidades representativas. Haddad reconheceu o problema e se mostrou aberto a ajustes:
Haddad disse concordar que o controle não pode prejudicar o direito e colocou sua equipe à disposição para rever a redação do artigo 71 da MP, que trata especificamente desse item.
Deu em Contra Fatos
Descrição Jornalista
Trump diz que Estados Unidos vão reduzir tarifas sobre o café
12/11/2025 14:31
Derrite diz que competências da PF serão mantidas em PL Antifacção
12/11/2025 10:24
Coisas que brasileiros fazem em viagem e que são erradas lá fora
06/11/2025 08:55 236 visualizações
CPMI ouve mais um sindicalista suspeito: R$221,8 milhões
03/11/2025 09:37 212 visualizações
Maré vermelha’ chama atenção na Praia de Pipa, no RN; entenda o que causa a coloração
03/11/2025 09:54 191 visualizações
Preste bem atenção! Os 7 pilares de um casamento sólido
01/11/2025 17:14 171 visualizações
Novo coronavírus é detectado em morcegos brasileiros
02/11/2025 05:55 166 visualizações
04/11/2025 08:55 125 visualizações
Pitacos: o mistério do Botafogo que piora e se enfraquece a cada semana cheia de treinos
03/11/2025 07:00 122 visualizações
CPMI do INSS: presidente de confederação de pescadores é preso
04/11/2025 08:32 121 visualizações
Você é uma pessoa honesta? Se você diz estas 9 frases, pode ter certeza que sim
06/11/2025 19:43 119 visualizações
Por dentro da cápsula subaquática gigante que abrigará humanos no fundo do mar
03/11/2025 10:08 116 visualizações
