Pandemia 27/05/2024 10:32
Covid-19 retrocedeu em uma década os níveis globais de expectativa de vida
Por dois anos, Covid-19 foi a principal causa de morte no continente americano, de acordo com um relatório da OMS
De acordo com um relatório divulgado na sexta-feira (24) pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a pandemia de Covid-19 virou de cabeça para baixo as expectativas de vida e de vida saudável que vinham crescendo ao longo dos anos.
Segundo o levantamento, “uma década de avanços foi destruída em apenas dois anos”.
Entre 2019 e 2021, a expectativa de vida global caiu 1,8 ano, chegando a 71,4 anos – o mesmo patamar de 2012.
A expectativa de vida saudável também regrediu, caindo 1,5 ano para 61,9 anos, também retornando ao nível de 2012.
De acordo com um relatório divulgado na sexta-feira (24) pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a pandemia de Covid-19 virou de cabeça para baixo as expectativas de vida e de vida saudável que vinham crescendo ao longo dos anos.
Segundo o levantamento, “uma década de avanços foi destruída em apenas dois anos”.
Entre 2019 e 2021, a expectativa de vida global caiu 1,8 ano, chegando a 71,4 anos – o mesmo patamar de 2012. A expectativa de vida saudável também regrediu, caindo 1,5 ano para 61,9 anos, também retornando ao nível de 2012.
A Covid-19 subiu rapidamente no ranking das causas de morte, tornando-se a terceira maior causa em 2020 e a segunda em 2021. Estima-se que quase 13 milhões de pessoas tenham morrido devido ao vírus nesses dois anos.
A doença ficou entre as cinco principais causas de morte em todas as regiões do mundo, exceto na África e no Pacífico Ocidental, sendo a principal causa de morte nas Américas.
O relatório da OMS também destaca a persistência das doenças não transmissíveis (DNT) como principais causas de morte, mesmo antes da pandemia. Em 2019, essas doenças eram responsáveis por 74% de todos os falecimentos. Exemplos:
Mesmo durante a pandemia, as DNT continuaram a ser uma ameaça significativa, representando 78% das mortes não relacionadas à Covid-19.
A desigualdade no impacto da pandemia revela a necessidade de sistemas de saúde mais robustos e preparados para enfrentar crises.
O retrocesso nos indicadores de expectativa de vida é um alerta para governos e instituições de saúde pública, destacando a importância de políticas eficazes e de investimentos contínuos em saúde.
A OMS destaca que a recuperação desses indicadores exigirá um esforço coordenado e global, além de uma abordagem equitativa para garantir que todos os países possam recuperar e melhorar a saúde de suas populações.
Deu em Olhar Digital
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