Família 10/08/2022 11:23

Após início da pandemia, 63% das famílias do Nordeste precisaram reduzir gastos

Levantamento realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, a pedido da SulAmérica, mostra que 37% dos nordestinos contrataram empréstimos recentemente

Pelo segundo ano, o Instituto FSB Pesquisa organiza, a pedido da SulAmérica, levantamento para avaliar a preocupação e cuidados do brasileiro em relação às saúdes física, emocional e financeira durante a pandemia.

Realizado em maio de 2022, com uma amostra de 2.000 entrevistas por abordagem online (de todas as regiões do país — nas 27 Unidades da Federação), o estudo levanta questões sobre três temas aos entrevistados, com características que seguem a proporção da população brasileira.

Sob o conceito de Saúde Integral, a pesquisa identificou que, assim como em 2021, a saúde financeira segue preocupando os brasileiros. Em relação aos resultados do Nordeste, a pesquisa mostrou que após o início da pandemia de Covid-19, 63% das famílias nordestinas precisaram reduzir gastos.

Para 43% da população da região, a saúde financeira é o principal motivo de preocupação no dia a dia. E quase metade dos nordestinos, ou 49%, afirma estar “apertado” financeiramente.

A pesquisa contou com amostra representativa dos nordestinos com acesso à internet no país com idade a partir de 18 anos. A margem de erro no total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 19 e 28 de maio de 2022.

“O conceito de Saúde Integral norteia as ações e operações da SulAmérica. Por meio da pesquisa, a SulAmérica traça um panorama das saúdes física, emocional e financeira dos brasileiros, com o objetivo de estimular o diálogo saudável de como agregar qualidade de vida ao cotidiano do brasileiro.”, explica Luciano Lima, Diretor Comercial da SulAmérica.

A realidade financeira dos nordestinos

De acordo com o levantamento, 27% dos nordestinos tiveram que fazer alguma redução (grande ou muito grande) nos gastos diários. Além disso, cerca de 32% da população não possui renda suficiente para arcar com os custos básicos de casa, além do que, 28% dos entrevistados revelaram não serem capazes de lidar com despesas inesperadas.

E mais: 37% recorreram a empréstimos no último ano, e 48% dos empréstimos contratados no último ano possuem pagamentos atrasados, o que pinta um cenário preocupante em relação à adimplência dos nordestinos.

A pesquisa FSB/SulAmérica ainda perguntou qual a principal fonte de informação para a tomada de decisões financeiras.

Para 33% dos respondentes, é o companheiro ou companheira quem mais influencia neste aspecto, seguido por país (26%) e filhos (20%). Especialistas em finanças (10%), consultor financeiro (6%) e gerente de banco (5%) aparecem apenas depois.

Saúde emocional: apenas 8% dos nordestinos vão ao psicólogo

A pesquisa FSB/ SulAmérica também constatou que a pandemia foi um fator que alavancou os cuidados com a saúde dos brasileiros.

Quase 60% dos brasileiros dizem cuidar hoje melhor da sua saúde do que antes da pandemia. Em contrapartida, a saúde emocional do brasileiro piorou para 48% dos brasileiros durante a pandemia.

O peso emocional está presente mesmo quando há uma preocupação com a saúde física. Entre as principais reclamações de saúde estão ansiedade, insônia, dor de cabeça, alteração de humor, frustração, medo e solidão.

A principal preocupação do morador da região Nordeste é a saúde financeira (43%), seguido da saúde emocional (31%) e física (26%).

Pouco mais de 20% (21%) possui plano de saúde, em comparação com 33% na região Sul e 39% no Norte/Centro-Oeste.

Essa é a menor taxa do país. Cerca de 20% (22%) dos moradores do Nordeste procuram um médico pelo menos uma vez por ano.

Outros 22% procuram os consultórios médicos uma vez a cada seis meses e 16%, uma vez a cada três meses. Cerca de 5% dos nordestinos procuram o médico todo mês e quase 20% (19%) não se consultam com médicos.

Apenas 8% dos moradores do Nordeste dizem se consultar com um psicólogo, e, dentre eles, um terço (37%) começou há menos de um ano, 21% faz terapia há mais de um ano e 13%, há mais de dois.

A pandemia pode ter sido, portanto, um fator que desencadeou uma maior procura por apoio psicológico na região.

Cerca de 43% dos moradores do Nordeste consideram-se acima do peso, 35% dizem estar com o peso ideal e 17%, abaixo do peso (2% não sabem). Essa é a menor taxa de sobrepeso, registrado a partir de uma autoavaliação, do País.

Em contrapartida, a maioria (78%) dos moradores da região diz estar tomando medidas para melhorar sua saúde e bem-estar.

As principais iniciativas nesse sentido registradas na pesquisa são: ir à academia de ginástica ou práticas esportes (60%), frequentar shoppings (56%), bares e restaurantes (42%), frequentar cinemas, teatros e museus (46%) e manter uma dieta saudável (76%). A grande maioria (82%) também está passando igual ou mais tempo com a família.

“Esses recortes regionais nos permitem acompanhar como as diferentes regiões do Brasil estão lidando com essa jornada de descoberta de como cuidar das saúdes física, emocional e financeira nesse novo cenário, nos auxiliando a oferecer serviços, campanhas e suporte a nossos clientes de acordo com suas necessidades.”, finaliza Luciano Lima.

Fonte: Assessoria

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista