Artigo 23/01/2021 08:46

Uma sugestão – Carlos Linneu TF Costa – Artigo

Em um país onde se fura até fila de cafezinho grátis, que dizer da vacinação?

Em um país onde se fura até fila de cafezinho grátis, que dizer da vacinação?

Somos 210 milhões de almas agarradas à vida e no entanto, aportam apenas um punhadinho de vacinas em cada comunidade.

Nesse cenário, as tentações humanas mais deploráveis vão para as ruas e batem à porta dos gabinetes. É de fazer inveja às peças de Shakespeare.

Vamos melhorar os controles? Aqui vai a sugestão de uma alma que deseja a vacina, mas honestamente.

Cada posto médico do país não é obrigado a encaminhar no final do dia as estatísticas de contaminados, altas hospitalares e óbitos? O sistema é tão eficiente que antes das 20 horas já existe até os números nacionalmente consolidados.

Por que não criar um campo no relatório, inserindo o estoque de vacinas disponíveis no final do dia? Um simples controle.

Ao estoque inicial do dia, soma-se o número de vacinas recebidas no mesmo dia e subtraem-se as aplicações do mesmo período diário. Resulta no estoque final da jornada.

Facilita a auditoria do Ministério Público e das autoridades sanitárias.

As vacinações do dia poderão ser cotejadas com a relação nominal dos vacinados, que já são anotados, caso haja suspeita de que as tentações humanas assediaram as equipes, principalmente naqueles municípios mais escondidos dos grotões.

E por que não? Também nas capitais, incluindo Brasília, esse grande plano diretor que Oscar Niemayer confessou na intimidade, que deveria ter a forma de camburão.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista