Artigo 15/12/2020 18:30

A defesa do Sistema “S” – por Amaro Sales de Araújo

O Sistema “S” é privado, competente, fiscalizado por dentro e por fora, um dos melhores modelos em relação à educação e qualificação profissional!

O Sistema “S” é privado, competente, fiscalizado por dentro e por fora, um dos melhores modelos em relação à educação e qualificação profissional!

Já conversamos um pouco, em outros artigos, sobre o Sistema “S”. São ramos da atividade produtiva – criados pela atuação de empresários há décadas – manifestados no SEBRAE, SESI, SENAI, IEL, SESC, SENAC, SENAR, SEST, SENAT. Instituições privadas, reconhecidas pela qualidade de seus produtos, serviços e pela credibilidade da atuação em todo o território nacional.

Algo, portanto, que, comprovadamente, vem dando certo, especialmente, na promoção da educação, seja fundamental ou técnica, fator indispensável ao desenvolvimento econômico e social do Brasil.

O financiamento que nutre o Sistema “S” é oriundo das empresas privadas.

Não vem do orçamento próprio do Governo e também não onera o trabalhador. Mesmo assim, como entidades privadas, são auditadas, prestam contas, assumem e honram compromissos com a transparência e o controle de gastos.

Por sua vez, todas as casas do Sistema “S” se notabilizaram, ao longo de décadas, pela qualidade de seus produtos e serviços.

O Sistema Indústria, em particular, através do SESI e SENAI representam, em apertada síntese, duas das mais importantes instituições do País, com números expressivos, sobretudo, em relação à educação, fator preponderante para o desenvolvimento econômico.

Ademais, o Sistema “S” tem lastro constitucional consolidado há décadas, ou seja, qualquer tentativa de mutilação em seu formato ou financiamento é uma grave quebra da segurança jurídica e um precedente perigoso para que, adiante, outras instituições e empresas sejam invadidas pela indevida intervenção estatal.

Os líderes e gestores públicos, antes de qualquer debate acerca de eventuais mudanças, devem conhecer o Sistema “S”.

Opinar por extinguir ou mudar gravemente um serviço que funciona e cujo financiamento não é público, no mínimo, é um grande desconhecimento em relação ao tema.

E para qualquer decisão que se deseje adotar, algumas premissas são comuns: conhecer bem o assunto; dispor das informações corretas; buscar a eficácia da medida adotada. Quem conhece o Sistema “S”, o defende e sabe de sua importância estratégica para o Brasil.

Enfim, as instituições do Sistema “S” merecem respeito e reconhecimento! Geram, onde atuam, educação, qualidade de vida, formação de líderes e sustentabilidade. É um modelo exitoso. Está dando certo! Trabalhar contra o Sistema “S” é pensar menor; é desejar um país fora do eixo da competitividade.

Amaro Sales de Araújo, industrial, atualmente presidente do Sistema FIERN  e da Associação Nordeste Forte e Diretor-Secretário da CNI.

Fonte: Assessoria

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista