31/07/2019 09:42

Desemprego no Brasil recua no segundo trimestre para 12%

No trimestre encerrado em junho de 2019, a taxa de desocupação (12,0%) recuou 0,7 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre de janeiro a março de 2019 (12,7%) e caiu 0,4 p.p. na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (12,4%).

No trimestre encerrado em junho de 2019, a taxa de desocupação (12,0%) recuou 0,7 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre de janeiro a março de 2019 (12,7%) e caiu 0,4 p.p. na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (12,4%).

Indicador / Período Abr-mai-jun 2019 Jan-fev-mar 2019 Abr-mai-jun 2018
Taxa de desocupação 12,0% 12,7% 12,4%
Taxa de subutilização 24,8% 25,0% 24,5%
Rendimento real habitual R$2.290 R$2.321 R$2.295
Variação do rendimento real habitual em relação a: -1,3% (queda) -0,2% (estabilidade)

A população desocupada (12,8 milhões de pessoas) recuou (-4,6%, ou menos 621 mil pessoas em busca de trabalho) frente ao trimestre anterior e ficou estatisticamente estável em relação a igual período de 2018.

A população ocupada (93,3 milhões de pessoas) cresceu em ambas as comparações: 1,6% (mais 1.479 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 2,6% (mais 2.401 mil pessoas) na comparação como o mesmo período de 2018.

A população fora da força de trabalho (64,8 milhões de pessoas) recuou em ambas as comparações: -0,8%, ou menos 494 mil pessoas frente ao trimestre anterior e -1,0%, ou menos 621 mil pessoas frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho (24,8%) não teve variação estatisticamente significativa tanto em relação ao trimestre anterior (25,0%) quanto ao mesmo trimestre móvel de 2018 (24,5%).

A população subutilizada (28,4 milhões) não teve variação significativa frente ao trimestre anterior e subiu 3,4% (mais 923 mil pessoas) frente ao mesmo tri de 2018.

O número de pessoas desalentadas (4,9 milhões) não mostrou variação significativa em ambas as comparações. O percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada foi de 4,4%, repetindo o recorde da série e mantendo estabilidade em ambas as comparações.

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,2 milhões de pessoas, subindo em ambas as comparações: 0,9% (mais 294 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 1,4% (mais 450 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2018.

Mas o número de empregados sem carteira assinada (11,5 milhões de pessoas) também subiu em ambas as comparações: 3,4% (mais 376 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,2% (mais 565 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

O número de trabalhadores por conta própria (24,1 milhões) bateu novo recorde da série histórica e subiu nas duas comparações: 1,6% (mais 391 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,0% (mais 1.156 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2018.

O rendimento médio real habitual (R$ 2.290) caiu 1,3% frente ao trimestre anterior e não teve variação significativa frente ao mesmo trimestre de 2018. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 208,4 bilhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 2,4% (mais R$ 4,8 bilhões) frente ao mesmo período de 2018.

Deu no Portal do IBGE

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista