Lava Jato 21/07/2018 09:03

Rodrigo Janot é um "irresponsável e mentiroso", diz Planalto

O secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Márcio de Freitas, afirmou que o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot faz acusações sem provas contra Michel Temer e o qualificou como irresponsável e mentiroso.

O secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Márcio de Freitas, afirmou que o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot faz acusações sem provas contra Michel Temer e o qualificou como irresponsável e mentiroso.
As afirmações de Freitas foram feitas em nota divulgada nesta sexta-feira dia 20, em razão da entrevista de Janot publicada em ÉPOCA. Janot afirmara que o empresário Joesley Batista, ao usar um gravador para registrar um encontro que mantivera com o presidente Michel Temer, “grava uma conversa da aristocracia que captura a democracia”. Janot dizia ainda que sempre foi pedida sua identificação para entrar nos palácios presidenciais.
O secretário de Comunicação do governo afirmou que o ex-procurador esteve várias vezes, fora da agenda e a seu pedido, nos palácios do Jaburu e Planalto. “Em várias delas solicitou que não fossem tornados públicos os encontros e as conversas, especialmente quando detratava seus colegas de Ministério Público.”
Leia a seguir a íntegra da carta enviada a ÉPOCA pelo secretário Márcio Freitas:
A matéria “Janot fala. O STF engatou a marcha ré na Lava Jato”, da revista ÉPOCA, prova que o ex-Procurador continua irresponsável em suas declarações, característica que marcou sua atuação na PGR. É um inimputável.
O ex-Procurador mantém o equívoco continuado de repetir mentiras tentando transformá-las em verdades. Ainda escuta diálogos imaginários que não estão na criminosa gravação, feita por um condenado pela Justiça, destinada a atingir o Presidente da República em uma trama fantasiosa. As declarações do sr. Janot, de tão repetidas e inconsistentes, são denúncias que se desmancham no ar. A cada vez que fala, desqualifica-se ainda mais.
Janot esteve várias vezes, fora da agenda (a seu pedido) nos palácios do Jaburu e Planalto. Em várias delas solicitou que não fossem tornados públicos os encontros e as conversas, especialmente quando detratava seus colegas de Ministério Público. Sua desqualificação é total. Janot inventou em sua cabeça diálogo inexistente, vazou à imprensa e tentou levar o Brasil ao caos institucional. Fracassou.
Agora, Janot anuncia sua pretensão de se dedicar à advocacia com especialização em “compliance”. Toda a sua atuação frente à Procuradoria Geral da República, no entanto, contraria totalmente a ideia de transparência requerida para tal atividade, pois ele continua ocultando do público a verdade e mantendo versões que não deixam os fatos reais saírem da escuridão que ele habita desde sempre.
Márcio de Freitas
Secretário Especial de Comunicação Social
Presidência da República

 Deu em Época
stest
Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista