A agropecuária foi o setor que mais contribuiu para a melhora da economia, com alta de 13,4%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a recomposição de estoques favoreceu a indústria, que teve alta de 0,9%.
O setor de serviços, por sua vez, teve o mesmo desempenho do trimestre anterior e não registrou crescimento. Pelo lado da demanda, as exportações deram a maior contribuição para a elevação da geração de riquezas no país, com expansão de 4,8%.
As importações também surpreenderam positivamente e cresceram 1,8% no mesmo período analisado. Porém, o nível de investimentos, calculado pela formação bruta de capital fixo se manteve em baixa e caiu 1,6%.
Além disso, as despesas do governo encolheram 0,6%, e o consumo das famílias diminuiu 0,1% em relação ao quarto trimestre de 2016.
Foi a forte expansão da agricultura brasileira, no entanto, que garantiu a alta do PIB. A produção de soja, a maior cultura do país, cresceu 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O aumento de produtividade dependeu da expansão de apenas 2% da área plantada.
No caso do milho, a quantidade produzida cresceu 46,8% no mesmo período analisado, com alta de 9,2% do espaço para plantio.
O total de fumo colhido das lavouras em todo o país teve expansão de 28,4% e a colheita de arroz cresceu 13,5%, conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).